Emoções e Reações


Os sete elementos psíquicos são:
-         Alegria
-         Cólera
-         Inquietude
-         Reflexão
-         Tristeza
-         Medo
-         Emoção
Estes elementos psíquicos se convertem em fatores de enfermidades quando estão em excesso. Atuam sobre a energia nutritiva e de defesa e sobre os órgãos.
-         Influência sobre a energia.
-         A cólera ou raiva faz subir a energia para o alto do corpo.
-         A alegria a faz harmoniosa.
-         A tristeza a dispersa.
-         A reflexão ou obsessão a concentra.
-         O medo a faz descer.
-         A emoção a perturba.
Inversamente, as afecções dos órgãos e vísceras podem influir sobre o comportamento do indivíduo.
A cólera em excesso prejudica o fígado, mas, porém as afecções hepáticas podem tornar o enfermo colérico.
A alegria e o temor prejudicam o coração, mas, porém afecções ligadas ao pericárdio tornam o enfermo temeroso ou jovial.
A reflexão prejudica o baço, mas, porém as afecções do baço tornam o enfermo pensativo.
A tristeza e a angústia prejudicam os pulmões, mas, porém as doenças dos pulmões tornam o enfermo triste e angustiado.
O medo prejudica os rins, mas, porém a insuficiência renal torna o enfermo medroso.
Estudo das sete emoções.
A alegria.
A alegria é uma energia suave, fresca e disposta do coração. O coração é a morada da alma ou energia mental. A alegria em excesso pode se tornar um elemento perigoso para o coração desgastando a energia mental, causando vazio que se transforma em palpitações e insônia.
Pelo contrário, uma emoção frente a um acontecimento repentino pode trazer a tensão á energia mental. Um choque ou um ruído que se produz de repente podem gerar palpitações cardíacas.
Uma alegria súbita pode influir sobre o coração e também sobre os pulmões, pois o fogo do coração destrói o metal.
 A cólera.
A cólera é a manifestação da energia do coração em indivíduos descontentes ou contrariados.
O fígado corresponde á madeira. A madeira ama a liberdade, a satisfação, a temperança. Quando há cólera o fígado perde a sua harmonia e se congestiona causando enfermidade.
A cólera prejudica o sangue e a energia yin do fígado, o fígado madeira perde a sua vivacidade. O yin ao se debilitar libera o yang (fogo).
Outros órgãos e vísceras (coração, rins, vesícula biliar) podem por intermédio de o fígado desencadear a cólera.
Entendamos através da teoria dos cinco elementos.
O fogo (coração) é filho da madeira (fígado). Quando o filho está em desequilíbrio ele pode influir sobre a mãe.
A água (rins) é a mãe da madeira. Quando a mãe está doente ela não pode alimentar o filho.
O fígado e a vesícula influenciam se mutuamente. Uma enfermidade do fígado pode prejudicar a vesícula e reciprocamente.
A matéria influi sobre o mental. Mas a cólera pode prejudicar o fígado, sangue, rins e coração.
Tristeza e inquietude.
Podemos entender que tristeza não corresponde à inquietude. Tristeza é uma energia mental impregnada pela pena. A inquietude o é pelo pessimismo. Encontraremos estes dois sentimentos unidos com freqüência.
Nos casos benignos encontramos a ansiedade. Nos casos graves o enfermo se lamenta e se apieda de si mesmo. Estes casos prejudicam a energia do pulmão. A tristeza e inquietude são acompanhadas de sintomas de face esbranquiçada, suores abundantes, tosse e dificuldade de respirar.
Segundo a teoria dos cinco elementos, os pulmões estão em ligação direta com o baço. A terra (baço) é a mãe do metal (pulmões). A inquietude e a tristeza podem através dos pulmões prejudicarem o baço e a outros órgãos como o coração, fígado e pericárdio, de modo que a tristeza e inquietude vêm sempre acompanhadas de sintomas pulmonares e digestivos.
A reflexão.
A reflexão é a concentração do espírito frente a um problema. Esta mobilização da energia mental prejudica o baço porque o impede de realizar suas funções que é de umedecer e irrigar os outros órgãos havendo, portanto, perda de apetite, diarréia e astenia.
A reflexão pode influir sobre o coração porque este é a morada da energia mental. Quando o excesso de reflexão prejudica a energia do coração se apresentam aturdimentos, palpitações, insônia e esquecimentos.
Pelo contrário a insuficiência das energias do baço e do coração vem sempre acompanhada de falta de reflexão.
Enlouquecimento e medo.
Na loucura e no medo a energia mental se encontra tensa, estressada. Está aterrorizada. O medo se deve á insuficiência da energia renal. A água em vazio não pode irrigar a madeira havendo também sintomas de zumbidos, surdez, debilidade e frio nos membros e lombalgia.
A insuficiência da energia do coração também pode ocasionar o medo. O coração é a casa do espírito, os rins da vontade. Força de vontade e firmeza de espírito são sinais de equilíbrio no homem, sem isto o medo se apodera dele.
Abordando causas externas temos que viver em constante estado de ameaça é viver em estado de medo e angústia. Estas prejudicam os cinco órgãos, em particular o coração e os rins. Durante o medo, a energia desce o que pode ocasionar perda involuntária de urina e de fezes.
Conclusão e aplicação.
Analisando bem se contam sete emoções, mas na prática este número se reduz a cinco. Alegria, Cólera, Reflexão, Tristeza e Medo. Cada uma influi sobre um órgão e vice-versa.
“A cólera fere o fígado, a tristeza triunfa sobre a cólera. A alegria em excesso prejudica o coração, o medo triunfa sobre a alegria. A inquietude prejudica os pulmões, a alegria triunfa sobre a inquietude. O medo em excesso fere os rins, a reflexão triunfa sobre o medo” (Nei Ching)
Por exemplo:
Na cólera, temos que cuidar não só do fígado e vesícula, mas também do baço. Terra ajudando a madeira, reflexão acalmando a cólera.
Na tristeza não temos que só tonificar o pulmão, mas também fazer gritar de alegria o pericárdio.
Aconselha-se sempre ao se tratar de afecções psíquicas se inicia sempre pelo coração.
As emoções desequilibradas influem sobre o coração, morada da energia mental, o perturbando, o que causa doença nos outros órgãos e vísceras. Isto quer dizer que o coração se torna o maestro absoluto do corpo, tendo relações fisiológicas diretamente com os outros órgãos.



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